sábado, 24 de outubro de 2009

Manifesto em defesa do MST

Documento assinado por personalidades do Brasil e de vários países defende Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra de ataques que vem sofrendo na mídia brasileira e nos setores conservadores do Congresso Nacional. "Há um objetivo preciso nos ataques ao MST: impedir a revisão dos índices de produtividade agrícola - cuja versão em vigor tem como base o censo agropecuário de 1975 - e viabilizar uma CPI sobre o movimento. Com tal postura, o foco do debate agrário é deslocado dos responsáveis pela desigualdade e concentração para criminalizar os que lutam pelo direito do povo", diz o texto.
Redação - Carta Maior
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terça-feira, 20 de outubro de 2009

Mudanças climáticas vitimam povos indígenas andinos

As mudanças climáticas da última década estão acentuando geadas, friagens, chuvas e enchentes e afetando o centro e o sul dos Andes, onde se concentram diversos povos indígenas da Bolívia, Colômbia, do Equador e Peru, países da Comunidade Andina (CAN). Apesar de serem os mais afetados, os grupos não integram os comitês nacionais sobre o clima, denunciou ontem (15) um comunicado da Coordenadora Andina de Organizações Indígenas (CAOI).
Nas zonas mais altas do Andes, infecções respiratórias agudas (IRAS), como bronquite e pneumonia, são as principais causas de mortes de crianças e idosos. Já nas regiões mais baixas, a maioria dos óbitos decorre das enfermidades diarréicas agudas (EDAS).

O serviço de água potável só alcança 37% da população rural boliviana e 39% da equatoriana. Além disso, apenas 45% das zonas rurais dos quatro países andinos possuem saneamento básico.
Nas regiões andinas localizadas a cerca de três mil metros do mar, os ventos gelados vindos da Antártida têm chegado a 40 km/h e causado quedas bruscas na temperatura. As friagens decorrentes afetam a agricultura, a pecuária e a saúde humana, provocando bronquite e pneumonia, principalmente, em idosos e crianças de até cinco anos.

Nas serras peruanas, a temperatura média oscila entre 12ºC e -12ºC, principalmente em regiões como Pasco, Junín, Huancavelica, Puno, Cusco, Arequipa, Moquegua e Tacna (serras ao centro e sul).

No Equador, o fenômeno El Niño ocasionou chuvas intensas em março do ano passado. As enchentes resultantes atingiram as serras e a costa do país, afetando 500 mil pessoas e destruindo pontes, estradas e sistemas de abastecimento de água. Houve inúmeros casos de dengue e hepatite.

Em diversas regiões da Bolívia, as fortes precipitações somadas às friagens e chuvas de granizo causaram, em março de 2007, inundações, desmoronamento e enchentes. Mais de 100 mil famílias foram afetadas, metade delas indígenas da região do altiplano. Cerca de 80 mil hectares de cultivo foram destruídos. As informações são da CAOI.
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segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Estado tem que pedir desculpas pelas torturas e mortes do regime militar, diz Vanucchi

São Paulo - O Brasil deve completar a sua história com a busca de dados que esclareçam os pontos ainda obscuros sobre a prática de tortura no Brasil, localizar e identificar os restos mortais dos desaparecidos políticos e dar nomes aos responsáveis pelas violações dos direitos humanos, defendeu hoje (19) o ministro da Secretaria Especial dos Direito Humanos, Paulo Vanucchi.

Vanucchi lembrou ainda que o país ainda não reconheceu formalmente a prática de tortura e nem pediu desculpas às vítimas, apesar de ter criado duas comissões para tratar do assunto: a da anistia e a especial sobre os mortos e desaparecidos políticos. “Em nenhum desses casos, houve ainda a recuperação histórica de reconstruir e de reconhecer formalmente, enquanto Estado, que ocorreu isto [tortura e morte], e, o Estado, de pedir desculpas e demonstrar [a existência] de estruturas que garantam a não repetição dessas violências nunca mais”. Para o ministro, isso deve ser feito com maturidade e sem revanchismo. “Essas violações devem ser tratadas com maturidade, serenidade, sem espírito revanchista, sem querer reabrir as fissuras de um passado que todos hoje condenamos”, disse. Vanucchi acha que os esclarecimentos são necessários para que o país tenha melhores condições de enfrentar a violência que ainda ocorre hoje. “A impunidade realimenta [atos de violência] porque as pessoas torturam e falam que nunca houve um torturador condenado no Brasil. E quando começa haver a condenações por tortura, o torturador para de torturar por medo da punição”, afirmou. O ministro da Secretaria Especial dos Direito Humanos da Presidência da República participou hoje da Conferência Internacional sobre o Direito à Verdade, promovido pelo Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo (USP). No encontro foi defendida a criação de uma comissão federal sobre as violações aos direitos humanos no período da ditadura militar.
Fonte: Agência Brasil

Fontes contemporâneas: imprensa, organizações, associações...

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Iconografia

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Paris, 1968

História das esquerdas latino-americanas

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