domingo, 6 de dezembro de 2009

Brasil: O Gigante vizinho

BBC Brasil: "Fomos a cada um dos países vizinhos do Brasil"...
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Correo de la UNESCO 2009 - número 9: Memoria e historia

Desde las dictaduras atroces del Cono Sur de América Latina, la República Dominicana y Camboya hasta la exterminación del reino de los burgundos, pasando por la "Ilustración" coreana, los fastos y secretos del reino malgache, la saga de los bosquimanos del Kalahari y el fracaso constructivo de la Sociedad de Naciones, la memoria y la historia se abren camino en los artículos de este número para revelarnos la extraordinaria riqueza del patrimonio documental de la humanidad.
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quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Conheça a Nossa Historia - Visite o Memorial da Resistência

Denominado Memorial da Liberdade, foi inaugurado em 2002, sob a gestão do Arquivo Público do Estado de São Paulo. Em agosto de 2007, já integrado à Estação Pinacoteca, recebeu, por iniciativa da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo, um projeto com nova perspectiva museológica, visando ampliar a ação preservacionista e seu potencial educativo e cultural, por meio de reflexões sobre os distintos caminhos da memória da resistência e da repressão.A implantação deste projeto teve início no dia 1º de maio de 2008, com a mudança do seu nome para Memorial da Resistência. Coordenados pela Pinacoteca do Estado de São Paulo, os trabalhos foram desenvolvidos por equipe interdisciplinar, contando com a participação do Fórum Permanente dos Ex-Presos e Perseguidos Políticos do Estado de São Paulo, além do apoio de diferentes colaboradores e instituições culturais, notadamente o Arquivo Público do Estado de São Paulo, onde está depositado o arquivo do DEOPS/SP.

O programa museológico do Memorial está estruturado em procedimentos de pesquisa, salvaguarda e comunicação patrimoniais, orientados sobre enfoques temáticos que evidenciam as amplas ramificações da repressão e as estratégias de resistência, por meio de seis linhas de ação: Centro de Referência, Lugares da Memória, Coleta Regular de Testemunhos, Exposições, Ação Educativa e Ação Cultural. Espera-se que o desenvolvimento dessas ações possa colaborar na formação de cidadãos conscientes e críticos de seu passado, sensibilizar e promover a importância do exercício da democracia, da cidadania e dos direitos humanos.

O espaço expositivo do Memorial da Resistência estruturado em quatro eixos temáticos:
- O edifício e suas memórias: são apresentados os diferentes usos e apropriações do edifício - construído no início do século XX para abrigar os escritórios e armazéns da Companhia Estrada de Ferro Sorocabana - além da estrutura e funcionamento do DEOPS/SP. - Controle, repressão e resistência: o tempo político e a memória - as noções e as estratégias de controle, repressão e resistência que configuram a abordagem deste espaço, apresentadas a partir de estrutura conceitual em painel interativo, desenvolvidas em uma linha do tempo (1889, ao ano de 2008) e referenciadas por um conjunto de publicações.
- A construção da memória: o cotidiano nas celas do DEOPS/SP - Este eixo trata exclusivamente do período do regime militar (1964 a 1983), a partir de diversos recursos expográficos como uma maquete tridimensional que permite ao visitante compare o espaço prisional dos anos de 1969 a 1971 com o momento atual.

A primeira cela mostra os trabalhos do processo de implantação do Memorial da Resistência; a segunda presta uma homenagem aos milhares de presos desaparecidos e mortos em decorrência de ações do DEOPS/SP; na terceira cela foi reconstituída a partir das lembranças de ex-presos políticos e a quarta cela oferece uma leitura da solidariedade entre os que estiveram encarcerados naquele local. Neste contexto do cotidiano na prisão, evoca-se também uma celebração religiosa realizada pelos frades dominicanos presos em 1969. Finalmente, um diorama permite ao visitante compreender como as manifestações públicas de resistência, naquele período, ecoavam nas celas.

- Da carceragem ao Centro de Referência: oferece possibilidades de aprofundamento temático, por meio da consulta a bancos de dados referenciais, destacando-se o Banco de Dados do PROIN – Projeto Integrado de Pesquisa desenvolvido pelo Arquivo Público do Estado de São Paulo e a Universidade de São Paulo. Neste espaço também são apresentados objetos e documentos provenientes de dossiês e prontuários produzidos pelo DEOPS/SP, sob a guarda do Arquivo Público do Estado de São Paulo, além de iconografia sobre os diferentes espaços do edifício.

Ainda em conformidade com a sua missão, a ação educativa do Memorial propõe-se à construção de diálogos entre o discurso expositivo e o público, por intermédio do desenvolvimento de processos formativos para educadores (ensino formal e não formal), da realização de visitas orientadas e da produção de materiais pedagógicos de apoio.

Projeto Museológico
Coordenação - Marcelo Mattos Araújo
Consultoria em Museologia - Maria Cristina Oliveira Bruno
Consultoria em História - Maria Luiza Tucci Carneiro
Consultoria em Educação - Mila Chiovatto e Gabriela Aidar
Consultoria sobre o Cotidiano nas Celas do DEOPS/SP - Ivan Seixas e Maurice Politi
Equipe Técnica de Implantação
Museologia - Kátia Regina Felipini Neves
História - Erick Reis Godliauskas Zen
Educação - Caroline Grassi Franco de Menezes
Apoio - Fórum Permanente dos Ex-Presos e Perseguidos Políticos do Estado de São Paulo, Projeto Integrado Arquivo Público do Estado / Universidade de São Paulo – PROIN, Arquivo do Estado de São Paulo.

SERVIÇO: Memorial da Resistência
Estação Pinacoteca
Largo General Osório, 66 – Luz
São Paulo – SP
Telefone: 55 11 3337.0185, ramal 27
E-mail: memorialdaresistencia@pinacoteca.org.br
www.pinacoteca.org.br
Entrada gratuita de terça-feira a domingo, das 10h às 17h30.
Ação Educativa - Informações e agendamento: Telefone: 55 11 3324.0943/0944
Fonte: Banco Cultural

sábado, 24 de outubro de 2009

Manifesto em defesa do MST

Documento assinado por personalidades do Brasil e de vários países defende Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra de ataques que vem sofrendo na mídia brasileira e nos setores conservadores do Congresso Nacional. "Há um objetivo preciso nos ataques ao MST: impedir a revisão dos índices de produtividade agrícola - cuja versão em vigor tem como base o censo agropecuário de 1975 - e viabilizar uma CPI sobre o movimento. Com tal postura, o foco do debate agrário é deslocado dos responsáveis pela desigualdade e concentração para criminalizar os que lutam pelo direito do povo", diz o texto.
Redação - Carta Maior
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terça-feira, 20 de outubro de 2009

Mudanças climáticas vitimam povos indígenas andinos

As mudanças climáticas da última década estão acentuando geadas, friagens, chuvas e enchentes e afetando o centro e o sul dos Andes, onde se concentram diversos povos indígenas da Bolívia, Colômbia, do Equador e Peru, países da Comunidade Andina (CAN). Apesar de serem os mais afetados, os grupos não integram os comitês nacionais sobre o clima, denunciou ontem (15) um comunicado da Coordenadora Andina de Organizações Indígenas (CAOI).
Nas zonas mais altas do Andes, infecções respiratórias agudas (IRAS), como bronquite e pneumonia, são as principais causas de mortes de crianças e idosos. Já nas regiões mais baixas, a maioria dos óbitos decorre das enfermidades diarréicas agudas (EDAS).

O serviço de água potável só alcança 37% da população rural boliviana e 39% da equatoriana. Além disso, apenas 45% das zonas rurais dos quatro países andinos possuem saneamento básico.
Nas regiões andinas localizadas a cerca de três mil metros do mar, os ventos gelados vindos da Antártida têm chegado a 40 km/h e causado quedas bruscas na temperatura. As friagens decorrentes afetam a agricultura, a pecuária e a saúde humana, provocando bronquite e pneumonia, principalmente, em idosos e crianças de até cinco anos.

Nas serras peruanas, a temperatura média oscila entre 12ºC e -12ºC, principalmente em regiões como Pasco, Junín, Huancavelica, Puno, Cusco, Arequipa, Moquegua e Tacna (serras ao centro e sul).

No Equador, o fenômeno El Niño ocasionou chuvas intensas em março do ano passado. As enchentes resultantes atingiram as serras e a costa do país, afetando 500 mil pessoas e destruindo pontes, estradas e sistemas de abastecimento de água. Houve inúmeros casos de dengue e hepatite.

Em diversas regiões da Bolívia, as fortes precipitações somadas às friagens e chuvas de granizo causaram, em março de 2007, inundações, desmoronamento e enchentes. Mais de 100 mil famílias foram afetadas, metade delas indígenas da região do altiplano. Cerca de 80 mil hectares de cultivo foram destruídos. As informações são da CAOI.
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segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Estado tem que pedir desculpas pelas torturas e mortes do regime militar, diz Vanucchi

São Paulo - O Brasil deve completar a sua história com a busca de dados que esclareçam os pontos ainda obscuros sobre a prática de tortura no Brasil, localizar e identificar os restos mortais dos desaparecidos políticos e dar nomes aos responsáveis pelas violações dos direitos humanos, defendeu hoje (19) o ministro da Secretaria Especial dos Direito Humanos, Paulo Vanucchi.

Vanucchi lembrou ainda que o país ainda não reconheceu formalmente a prática de tortura e nem pediu desculpas às vítimas, apesar de ter criado duas comissões para tratar do assunto: a da anistia e a especial sobre os mortos e desaparecidos políticos. “Em nenhum desses casos, houve ainda a recuperação histórica de reconstruir e de reconhecer formalmente, enquanto Estado, que ocorreu isto [tortura e morte], e, o Estado, de pedir desculpas e demonstrar [a existência] de estruturas que garantam a não repetição dessas violências nunca mais”. Para o ministro, isso deve ser feito com maturidade e sem revanchismo. “Essas violações devem ser tratadas com maturidade, serenidade, sem espírito revanchista, sem querer reabrir as fissuras de um passado que todos hoje condenamos”, disse. Vanucchi acha que os esclarecimentos são necessários para que o país tenha melhores condições de enfrentar a violência que ainda ocorre hoje. “A impunidade realimenta [atos de violência] porque as pessoas torturam e falam que nunca houve um torturador condenado no Brasil. E quando começa haver a condenações por tortura, o torturador para de torturar por medo da punição”, afirmou. O ministro da Secretaria Especial dos Direito Humanos da Presidência da República participou hoje da Conferência Internacional sobre o Direito à Verdade, promovido pelo Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo (USP). No encontro foi defendida a criação de uma comissão federal sobre as violações aos direitos humanos no período da ditadura militar.
Fonte: Agência Brasil

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Eric Hobsbawm: uma nova igualdade depois da crise

O objetivo de uma economia não é o ganho, mas sim o bem-estar de toda a população. O crescimento econômico não é um fim, mas um meio para dar vida a sociedades boas, humanas e justas. Não importa como chamamos os regimes que buscam essa finalidade. Importa unicamente como e com quais prioridades saberemos combinar as potencialidades do setor público e do setor privado nas nossas economias mistas. Essa é a prioridade política mais importante do século XXI. A análise é de Eric Hobsbawm. IHU - Instituto Humanitas (Unisinos)
Para ler parte da conferência publicada em Carta Maior, clique no título

A arte se aproxima da ciência e da tecnologia para alterar a produção cultural contemporânea

Arte, ciência e tecnologia: passado, presente e desafios, lançamento da Editora Unesp em parceria com o Itaú Cultural, é o resultado do esforço coletivo de especialistas internacionais em muitas disciplinas, atuantes em variados campos de conhecimento. Atendendo ao convite recebido para realizar uma publicação no Brasil, somada a outras publicações internacionais, em diversos formatos de textos e material multimídia e em línguas diversas, eles trabalham com foco histórico na relação entre arte, ciência e tecnologia.
Fonte: Editora Unesp

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Seminário Internacional "A crise vista pelos marxismos do século XXI"

A CPFL Cultura e a Boitempo Editorial realizaram na terça-feira, dia 24 de agosto, em São Paulo, o primeiro módulo do Seminário Internacional A crise vista pelos marxismos do século XXI, com a curadoria do sociólogo Francisco de Oliveira, da Universidade de São Paulo, de Ivana Jinkings, editora da revista Margem Esquerda, e do cientista político Emir Sader, professor da Universidade Estadual do Rio de Janeiro e um dos organizadores do Fórum Social Mundial. Para o primeiro debate do Seminário - "Crise do capital e perspectivas do socialismo" - foram convidados, além do curador Francisco de Oliveira, o filósofo húngaro István Mészáros, o sociólogo sueco Göran Therborn e Jorge Beinstein, economista argentino, professor catedrático das universidades de Buenos Aires, Córdoba e Havana. O segundo módulo acontecerá no próximo mês de novembro, também em São Paulo, com as presenças já confirmadas do historiador e ex-editor da New Left Review Perry Anderson, do professor de história da Universidade da Califórnia, Robert Brenner e do vice-presidente da Bolívia, Alvaro Linera García.
Fonte: Carta Maior
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sexta-feira, 21 de agosto de 2009

“Sem liberdade não há jornalismo” de Eugênio Bucci

A afirmação do título é do jornalista Eugênio Bucci, que mostra nas páginas do livro A imprensa e o dever da liberdade, que os jornalistas não têm direito de abdicar da sua liberdade.

O jornalista Eugênio Bucci lança, pela Editora Contexto, o livro A imprensa e o dever da liberdade. Bucci, que trabalhou em algumas das principais redações do país, sempre foi um batalhador do jornalismo que faz a diferença, que cobra os poderosos, que questiona, que é independente. E isso exige liberdade. “Sem liberdade”, argumenta, “não há jornalismo”. O autor afirma que a sociedade tem o direito de contar com os serviços de jornalistas e de veículos noticiosos, ativamente livres.

Em seis capítulos fortes, contundentes e – principalmente –corajosos, Bucci faz um livro imperdível para aqueles que acreditam no jornalismo. Hoje, interesses concentrados e organizados ameaçam a liberdade indispensável à prática do jornalismo. A imprensa e o dever da liberdade analisa as principais fontes desses interesses, às vezes a partir de casos reais, em textos que foram elaborados entre 1997 e 2008. A primeira dessas frentes pode ser vista no capítulo um, ‘... e o jornalismo virou show business’, que se refere ao modo pelo qual a indústria do entretenimento vem engolindo não apenas o discurso jornalístico em geral, como também os órgãos de imprensa em particular.

O segundo capítulo, ‘A promiscuidade com as fontes segundo O beijo no asfalto’, estabelece uma reflexão a partir das relações escusas entre um delegado de polícia e um repórter numa peça de Nelson Rodrigues. O que está em xeque, é a associação entre o profissional de imprensa e sua fonte para produzir efeitos lucrativos para ambos por meio da manipulação do noticiário.

Em ‘Informação e guerra a serviço do espetáculo’ é discutido as ações de comunicação do governo americano na fase preparatória da invasão do Afeganistão e, mais tarde, do Iraque. São estudadas as teias de cooptação da imprensa pelo poder de um Estado – não de um Estado qualquer, mas daquele que se põe como o mais forte de todos, os Estados Unidos.

O quarto capítulo, ‘Jornalistas e assessores de imprensa: profissões diferentes, códigos de ética diferentes’, põe em destaque uma das mazelas brasileiras da profissão: a confusão que os sindicatos de jornalistas insistem em promover entre ocupações distintas e às vezes opostas, a do assessor e a do jornalista propriamente dito.

O tema da entrada indevida do governo na esfera da imprensa é examinado com mais profundidade no quinto capítulo, ‘Verdade e independência numa empresa pública de comunicação’. “Nesse texto, não é ocioso notar, pesa bastante a experiência que tive entre 2003 e 2007, ao presidir a Radiobrás, em Brasília”, indica Bucci.

Finalmente, o último capítulo é aquele que emprestou o título a este livro: “A imprensa e o dever da liberdade”. Nele, o autor chama atenção para a necessidade de observarmos com mais rigor a independência em relação aos governos e aos movimentos sociais organizados, que hoje se articulam em redes capazes de cooptar e instrumentalizar parte da cobertura.Uma obra indicada para os amantes do jornalismo, para alunos e para professores que procuram entender como se deve buscar a liberdade na profissão, sempre com ética e verdade.

Eugênio Bucci é jornalista e professor doutor da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. Integra o conselho curador da Fundação Padre Anchieta (tv Cultura de São Paulo). Foi presidente da Radiobrás (de 2003 a 2007) e secretário editorial da Editora Abril (1996-2001).

Livro: A imprensa e o dever da liberdade – A independência editorial e suas fronteiras com a indústria do entretenimento, as fontes, os governos, os corporativismos, o poder econômico e as ONGs
Autor: Eugênio Bucci
Formato: 14x21 cm; 144 páginas
Preço: R$ 27,00
Fonte: ABN Agência Brasileira de Notícias

terça-feira, 21 de julho de 2009

TV Brasil sinaliza nova etapa da comunicação pública

A TV Brasil, que já oferece aos brasileiros uma programação não capturada pela publicidade cervejeira e medicamentosa, que exibe apenas publicidade de valores cidadãos e humanizados, que já recupera em grande medida parte substancial do nosso audiovisual, além das conquistas civilizatórias de sua grade de programação, agora dá um passo à frente, criando a novidade democrática de discutir com a sociedade como se deve fazer televisão. Artigo de Beto Almeida, presidente da TV Cidade Livre de de Brasilia, publicado em Carta Maior.
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sexta-feira, 22 de maio de 2009

Multidões em cena- Propaganda política no varguismo e no peronismo


O uso dos meios de comunicação por Vargas e Perón para a construção do autoritarismo
Para a compreensão dos jogos de poder na América Latina, uma das referências fundamentais é Multidões em cena, obra na qual Maria Helena Rolim Capelato
disseca a estrutura de comunicação criada pelo peronismo e o varguismo. A política de massas é aqui entendida a partir das imagens e dos símbolos, assim como os rituais das comemorações e festas cívico-esportivas, que teatralizavam a política, disseminando o mito da unidade nacional em um cenário de autoritarismo.

O livro, agora reeditado pela Editora Unesp, permite uma compreensão profunda da natureza desses dois regimes e das mudanças políticas que introduziram no Brasil e na Argentina, assim como as marcas culturais que permanecem até os dias atuais, principalmente a dificuldade de se superar aspectos de autoritarismo ainda presentes na cultura política brasileira. Até mesmo certos modos de comunicação entre políticos e eleitores, como exaltação do líder, ainda perpetuam práticas geradas no contexto histórico dos anos 1930 e 1940.
Fonte: Editora Unesp
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sexta-feira, 8 de maio de 2009

Imprensa Oficial lança Dossiê Ditadura

Como o acesso aos arquivos oficiais ainda é dificultado, "Dossiê Ditadura: mortos e desaparecidos políticos no Brasil (1964-1985)" conta com informações coletadas por meio de pesquisas, conversas e troca de correspondência com parentes, amigos e ex-presos políticos. O lançamento é da Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, Comissão de Familiares de Mortos e Desaparecidos Políticos e IEVE (Instituto de Estudos sobre a Violência do Estado) e está marcado para sábado, 25 de abril, na Estação Pinacoteca. Haverá debate com o jurista Fabio Konder Comparato, o professor Marcio Seligman Silva e a historiadora Janaina de Almeida Teles.
A primeira edição, após quase duas décadas de buscas por informação e algumas versões preliminares, foi publicada em 1995. A luta por esclarecimentos, porém, nunca cessou. Esta nova edição, revista e ampliada, reúne histórias ilustradas de 436 mortos e desaparecidos durante o regime militar. No Brasil, são 396, sendo 237 mortos e 159 desaparecidos políticos --desde a última edição, novas investigações acrescentaram as histórias de 69 pessoas, além de terem ajudado a corrigir várias das versões anteriores.
No livro, organizado cronologicamente, cada vítima tem sua história de vida e luta contada. Estão lá membros de partidos, militantes de grupos de esquerda e de movimentos sociais, além de outros que, sem qualquer atividade política, foram mortos "por acaso", por terem sido confundidos. Existem casos famosos, como o do Capitão Lamarca e Iara Iavelberg, mortos na Bahia no começo dos anos 70, os dos participantes da guerrilha do Araguaia, que resistiram até 1974, e o do jornalista Vladimir Herzog, morto em 1975. O livro inclui também boxes temáticos que ajudam a contextualizar os crimes e a luta dos familiares, tais como aqueles que tratam do AI-5, do Congresso da UNE em Ibiúna, da Campanha pela Anistia, da Crise dos Desaparecidos de 1975 e das tentativas de criar a CPI da Tortura.
Por meio do site www.desaparecidospoliticos.org.br, mantido pelos familiares, tem sido possível receber informações. Se a redação final contou com quatro pessoas, o levantamento teve -e continua a ter -- a contribuição de incontáveis participantes.
Dossiê Ditadura: mortos e desaparecidos políticos no Brasil (1964-1985)
2ª Edição revista, ampliada e atualizada
Org. Criméia de Almeida, Janaina de Almeida Teles, Suzana K. Lisboa e Maria Amélia Teles
Imprensa Oficial do Estado de São Paulo / Comissão de Familiares de Mortos e Desaparecidos Políticos / IEVE - Instituto de Estudos sobre a Violência do Estado
772 páginas
R$ 60,00
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quarta-feira, 6 de maio de 2009

comemorações do dia 1° de maio em Berlim


As comemorações do dia 1° de maio em Berlim tem mil faces e mil cores. Sobretudo este primeiro de maio, no bojo da crise financeira e em pleno surto de gripe suína. A maior delas foi a do movimento “1° de Maio Revolucionário”, chamado por uma coligação de partidos e movimentos, entre eles o novo partido "A Esquerda" (Die Linke). Essa manifestação acabou numa gigantesca feira, para onde acorreram umas 50 mil pessoas. Ato de grupos radicais de esquerda terminou em pancadaria com a polícia. O artigo é de Flávio Aguiar.
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domingo, 5 de abril de 2009

Exposição reúne obras que mostram a evolução do mito Joseph Stalin em imagens e na arte


São Petesburgo.
A ostentação dos retratos ou as imagens gravadas em papel higiênico: uma exposição traça a percepção do "paizinho dos povos" — congelada, monstruosa ou como simples tema artístico, na pintura russa dos últimos 80 anos. "A exposição mostra a evolução da imagem de Stalin, do desabrochar do culto da personalidade a nossos dias", explica Galina Larionova, colaboradora do Museu de História Política de São Petersburgo onde a mostra está sendo apresentada.
Nas primeiras imagens oficiais do início dos anos 30, "o camarada Stalin" aparece como "o primeiro entre seus pares". É com frequência rodeado de camponeses, trabalhadores. Com a fisionomia preocupada ou séria, deixa transparecer em minúcias as emoções. Nos anos 40 e 50, nas telas de grandes mestres da época soviética, "o paizinho dos povos" torna-se mais estático e monumental, sua imagem toma traços divinos. Quarenta anos mais tarde, as pinturas da perestroïka se concentram sobre o autor das grandes expurgos de 1937-38. Num cartaz do pintor Sergueï Veprev, Stalin aparece tendo como fundo uma estrela vermelha sangrante, em arame farpado. Para os pintores modernos, Joseph Stalin não representa mais "a encarnação do mal" mas um tema como qualquer outro. O quadro de Sergueï Baskakov "Durex. N1 in URSS" representa Stalin numa embalagem de preservativo. Na concepção de Iuri Tchinnik, "Segunda vida", rolos de papel higiênico representando o ditador soviético são colocados numa biblioteca. "Os pintores modernos, como muitos russos, principalmente os jovens, não têm uma opinião mais firme sobre Stalin", estima Milena Gogolitsynia, especialista em arte. "Ele não é mais um ídolo como o foi para seus avós nem um monstro como para seus pais (..) Para eles, é apenas um objeto de arte", explica. "É uma vergonha colocar o retrato de Stalin em papel higiênico. Ele ficará na História para sempre como um grande homem", comenta Viatcheslav Porchikov, um aposentado de 70 anos. Para muitos russos, Stalin permanece, antes de mais nada, como o estrategista da vitória sobre os nazistas, motivo de um imenso orgulho nacional, e do império soviético, hoje defunto, que ia de Berlim Oriental a Vladivostok. Cerca da metade dos russos (47%) têm percepção positiva de Stalin, contra menos de um terço (29%) que demonstram opiniões negativas, segundo as pesquisas sobre a questão publicadas em fevereiro de 2006 pelo instituto de opinião russa FOM. O ditador soviético foi colocado em terceira posição na lista de "heróis" da História russa em dezembro, durante uma votação pela TV.
A exposição fica aberta até 20 de abril. (Da Agência France Press)

sábado, 4 de abril de 2009

Carta Maior lança debate: o Marxismo e o Século XXI

A Carta Maior lançou a partir do dia 1 de abril, um seminário virtual sobre a obra de Karl Marx e os problemas que afetam a humanidade neste início do século XXI. Diante da grave crise econômica, política e social, decorrente das políticas do modelo neoliberal implementado nas últimas décadas no mundo, o pensamento do autor alemão voltou à ordem do dia. A nova editoria terá a curadoria do professor Francisco de Oliveira, que escreverá e convidará, mensalmente, intelectuais para abordar o tema num debate que se estenderá até o final do ano e procurará ofecerer respostas à pergunta: o que Marx tem a dizer sobre os problemas do século XXI?
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Fonte: Carta Maior

sexta-feira, 3 de abril de 2009

A esquerda dos EUA debate: como reimaginar o socialismo?


A revista The Nation promoveu um fórum intitulado "Reimaginar o socialismo", para debater a situação da esquerda no mundo e suas perspectivas diante da falência do neoliberalismo. A Carta Maior publica algumas das contribuições deste debate; artigos de Immanuel Wallerstein, Robert Pollin e Vijay Prashad e Lisa Duggan, intelectuais e professores em universidades nos EUA. Com a eleição de Obama, a esquerda estadunidense vive um momento efervescente e promove um importante debate sobre a necessidade de reinventar o socialismo. O primeiro artigo é de Vijay Prashad (foto), professor do Trinity College, que fala sobre como a esquerda não estava preparada para o colapso do neoliberalismo.
Fonte: Carta Maior

terça-feira, 24 de março de 2009

Ata secreta revela bastidores de cassações nos anos de chumbo Governo libera acesso a papéis das reuniões do Conselho de Segurança Nacional 1935/1988

O Estado de São Paulo. Atas secretas e inéditas das reuniões do Conselho de Segurança Nacional, realizadas entre 1935 e 1988, foram abertas ontem pelo governo federal, 24 anos depois do fim da ditadura militar. Os arquivos trazem revelações como a declaração feita, em 7 de fevereiro de 1969, pelo então presidente, marechal Arthur da Costa e Silva, admitindo, durante reunião do conselho, que se considerava "mau". A pauta da reunião era a cassação de dezenas de mandatos parlamentares.
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sexta-feira, 6 de março de 2009

A razão dos outros

Zeev Maoz, professor da Universidade da Califórnia, revisita raízes do conflito árabe-israelenseCarlos HaagEdição Impressa 156 - Fevereiro 2009
Pesquisa FAPESP

Ao afirmar que “a guerra é a continuação da política por outros meios”, Clausewitz não imaginou que seria possível inverter-se a ordem dos fatores para fazer da guerra uma forma de política. Para o cientista político Zeev Maoz, diretor do Programa de Relações Internacionais da Universidade da Califórnia, Davis, e autor de Defending the holy land: a critical analysis of Israel’s security and foreign policy, essa tem sido a forma como Israel vem conduzindo a sua política externa. “Israel não tem uma política de paz, apenas uma política militar. Isso vale tanto para as negociações com os Estados Árabes (ou seja, a total falta de resposta às iniciativas sauditas e às resoluções da Liga Árabe de 2002 e 2007) como em suas relações com os palestinos. Mas o fato de ser um Estado militarista não impede que Israel seja, também, uma democracia, uma sociedade civil altamente desenvolvida. Uma coisa não invalida a outra”, explica Maoz. Tendo servido como soldado e oficial em várias guerras israelenses, inclusive as do Yom Kippur e a do Líbano, o professor pesquisa a fundo, e sem preconceitos, o que chama de tratamento “acrítico” de muitos em Israel sobre as bases da doutrina de segurança nacional do país e de como essa, ao apresentar muitos equívocos, precisaria ser reavaliada.

Maoz faz parte do grupo de novos historiadores israelenses que desafiam tradições historiográficas consolidadas como o papel de Israel no êxodo palestino em 1948 e contestam a existência de uma falta de vontade política árabe de discutir a paz com os judeus. O movimento reúne pesquisadores como Benny Morris, Ilan Pappé, Avi Shlaim, entre outros, que trabalham a partir de fontes documentais saídas dos arquivos governamentais, há pouco liberadas à pesquisa, já que as instituições árabes, em sua maioria, não possuem arquivos abertos (daí que sua pesquisa se concentre em Israel). “Eu acredito que estudos sérios desse tipo terão um efeito positivo no longo prazo, pois o conhecimento é base para a mudança pensada e estruturada. Embora os israelenses sejam um povo, em geral, crítico, existe um consenso em muitos pontos fundamentais das políticas externa e de segurança, o que é uma coisa boa quando baseada em princípios e hipóteses corretos. Meu temor é de que os fundamentos da doutrina israelense de segurança se transformaram em princípios religiosos em vez de concepções que precisam ser testadas diante dos dados empíricos”, avalia. Para ele, Israel precisaria aprender a pensar antes de atirar. “Uma política militar não pode ser um substituto permanente para a diplomacia, e subjugá-la continuamente a considerações de segurança leva ao erro tanto da política militar quanto da externa. Opções políticas e diplomáticas devem preceder as militares: a força é serva da diplomacia e não o contrário.”
Fonte: Fapesp

quarta-feira, 4 de março de 2009

Políticas Públicas em Foco


Foi lançado o primeiro boletim da parceria Fundap-Cebrap, criado para acompanhar as políticas públicas no Brasil, com atenção especial ao Estado de São Paulo. Esta edição aborda o tema Ensino Profissionalizante e Qualificação Profissional, trazendo as análises feitas por especialistas e os resultados de um survey realizado na Região Metropolitana de São Paulo.
Fonte: Fundap

domingo, 1 de março de 2009

Cuba entrega a Chile material audiovisual que resguardó desde 1973


Una serie de películas chilenas que se encontraban desde 1973 en la Cineteca de Cuba, serán entregadas a la Cineteca Nacional del Centro Cultural Palacio La Moneda, gracias al Convenio de Cooperación en el Ambito Audiovisual, firmado ayer por los Ministros de Cultura de Chile, Paulina Urrutia, y Cuba, Abel Prieto.

Las cintas, que durante 35 años fueron resguardadas por la Cineteca de Cuba, fueron sacadas de Chile luego del Golpe Militar de 1973, gracias a las gestiones realizadas por los cineastas Sergio Trabucco y Pedro Chaskel, como una forma de evitar que el material fuera incautado y destruido en el país.

A esta colección, que se espera llegue a Chile durante el primer semestre de este año, se suma una serie producciones cubanas realizadas por directores nacionales como Miguel Littín y Patricio Guzmán y cuyo tema central es Chile, además de un catálogo de obras de realizadores cubanos como "Cantata sobre Chile" de Humberto Solás. En total el envío suma más de un centenar de obras, según estimaciones preliminares.

La firma del convenio, que dio pie a esta acción, tuvo lugar en la Fundación del Nuevo Cine Latinoamericano y fue encabezado por la Presidenta de la República, Michelle Bachelet, quien puso de relieve la importancia de este acuerdo para la recuperación de una parte de la memoria audiovisual de Chile.

En la ocasión también estuvieron presentes el Presidente de Instituto Cubano del Arte e Industria Cinematográficos (ICAIC), Omar González; la Presidenta de la Fundación del Nuevo Cine Latinoamericano, Alquimia Peña y el Director de la Cineteca Nacional del Centro Cultural Palacio La Moneda, Ignacio Aliaga.

Durante su intervención, Omar González, fundamentó la importancia del rol que le cupo a la Cineteca de Cuba al resguardar películas chilenas luego del golpe de estado de '73, y destacó el valor de las producciones cubanas dirigidas por cineastas chilenos como Miguel Littin, Patrico y Sergio Castilla, y Patricio Guzmán.

Al concluir su intervención González entregó a las autoridades chilenas una copia de la película de Pedro Chaskel, "Una foto recorrió el mundo", como símbolo de este acuerdo mutuo.

Finalmente la Ministra de Cultura, Paulina Urrutia, agradeció la generosa disposición de ICAIC y la Cineteca Cubana, que resguardó la películas chilenas y entregó como regalo una colección de guiones de películas chilenas a la Presidenta de la Fundación del Nuevo Cine Latinoamericano, Alquimia Peña.

En el marco de la agenda de actividades en Cuba, durante la jornada de ayer la Presidenta de la República Michelle Bachelet y la Ministra de Cultura, Paulina Urrutia, participaron también en la inauguración de la exposición de arte cinético de la artista visual chilena Matilde Pérez, en la Casa de América.

Claves del acuerdo audiovisual

El acuerdo cultural firmado entre Chile y Cuba incluye entre sus objetivos, lograr una cooperación eficaz en los ámbitos del rescate, la investigación, la preservación, la difusión y la promoción del patrimonio audiovisual chileno, cubano y latinoamericano.

Además contempla el apoyo mutuo en tareas de restauración, localización, rescate y conservación de materiales audiovisuales que tengan interés sustancial y relevancia para cualquiera de sus respectivos países.

Otro de los temas relevados por el acuerdo es la cooperación mutua en acciones concretas de difusión, investigación y promoción del patrimonio audiovisual y de la cinematografías chilena, cubana, y latinoamericana en general.

Fuente: Consejo Nacional de la Cultura y las Artes. 12 de febrero de 2009/Portal Iberoamericano dde Gestión Cultural

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Les années 68, un monde en mouvement. Nouveaux regards sur une histoire plurielle (1962-1981)


Les années 68, un monde en mouvement. Nouveaux regards sur une histoire plurielle (1962-1981)
Editions Syllepse - 444 p.
22 €

Le printemps 1968 s’inscrit dans ces décennies où le vieux monde fut contesté et changé en profondeur. Loin des commémorations consensuelles, des sources jusqu’alors inexploitées permettent aujourd’hui de porter de nouveaux regards sur ces « années 68 ». Rassemblés par une institution de renommée internationale, la Bibliothèque de documentation internationale contemporaine et son musée, une vingtaine de chercheurs de plusieurs générations et disciplines, apportent ici des éclairages originaux, enrichis par plus de 200 illustrations souvent inédites. Avec Les Années 68, un monde en mouvement, le lecteur parcourt les continents, de Chicago à Rome, traverse les événements dans leur ampleur sociale avec bien sûr les étudiants mais aussi les ouvriers, les paysans, les artistes. Il rencontre la diversité des engagements et découvre les nouvelles formes de militantismes qui émergent alors, des féminismes aux antimilitarismes, des régionalismes à l’antipsychiatrie. C’est bien un monde en mouvement qui revit dans ces pages à travers une riche iconographie, mettant en relief l’inventivité des collectifs d’artistes soucieux de bouleverser les frontières entre art et politique.

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Pesquisadores "dissecam" o discurso de Obama e McCain


Pesquisadores da Universidade de Zurique estudaram mais de um milhão de palavras utilizadas por Obama e McCain. Objetivo: descobrir como eles utilizam a linguagem para transmitir suas mensagens.

O historiador Martin Klimke, baseado em Washington e analista dos resultados, afirma que McCain é bastante claro e conciso enquanto Obama é consistente e consegue fazer ligações entre os temas.

Trabalhando com os lingüistas Noah Bubenhofer e Joachim Scharloth, Klimke utiliza um supercomputador para "mastigar" dois anos de palavras retiradas de mais de 500 discursos de campanha e entrevistas dadas pelos candidatos à eleição presidencial nos Estados Unidos.

Enquanto as agências de noticias geralmente contam a quantidade de vezes que um candidato diz uma palavra específica, essa é a primeira vez que uma equipe utiliza a informática para estudar quantas vezes palavras são empregados para transmitir mensagens políticas
Ver: swissinfo.ch (clique no título)

1968 in Europe: A History of Protest and Activism




Martin Klimke / Joachim Scharloth, 1968 in Europe: A History of Protest and Activism, 1956-1977 (Palgrave Macmillan Series in Transnational History)

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

UFSC sedia Colóquio Internacional Gênero, Feminismos e Ditaduras no Cone Sul

Formar uma rede de pesquisadores a fim de se recuperar a história recente sobre gênero, feminismos e ditadura no Cone Sul é o principal objetivo do Colóquio Internacional Gênero, Feminismos e Ditaduras no Cone Sul, que será realizado entre os dias 4 e 7 de maio na UFSC. Interessados em participar com trabalhos podem se inscrever no site www.coloquioconesul.ufsc.br até o dia 15 de fevereiro. Já a partir do dia 10 de março estão abertas, também no site, as inscrições para ouvinte.

“A partir da formação dessa rede de pesquisadores, estaremos criando um momento para a troca de informações e a geração de debates, o que resultará na produção original de conhecimentos sobre a temática”, explica uma das coordenadoras do evento, a professora do Departamento de História Joana Maria Pedro.

O colóquio reunirá conferencistas do Brasil, Paraguai, Chile, Uruguai, México, da Argentina e Bolívia, que participarão de mesas redondas com os temas Feminismos em tempos de ditadura; O Gênero da Esquerda em tempos de Ditadura; Gênero e Memória; Gênero e Práticas Repressivas e Gênero e Exílio. “Além das mesas redondas, teremos também a conferência de encerramento com Luc Capdevila, professor da Universidade de Rennes 2, da França, que é especialista em História do Tempo Presente e tem realizado estudos comparativos entre Paraguai e Argentina”, completa Cristina Scheibe Wolff, professora de História da UFSC e integrante da coordenação do Colóquio.
Mais informações podem ser obtidas através do telefone do Laboratório de Estudos de Gênero e História, 3721 9606 ou pelo e-mail coloquioconesul@gmail.com.

Confira a programação completa
4 de maio de 2009
19h - Conferência de Abertura: Panorama da história das ditaduras sob uma perspectiva
de gênero. Conferencista convidada: Elizabeth Jelin (IDES/ Argentina)
5 de maio de 2009
9h – Mesa Redonda1:
Feminismos em tempos de ditadura:
Joana Maria Pedro (UFSC/ Brasil)
Line Bareiro (CEDEM/Paraguai)
Dora Barrancos (UBA/ Argentina)
14h – Grupos de Trabalho
19h – Mesa Redonda 2:
O Gênero da Esquerda em tempos de Ditadura
Cristina Scheibe Wolff (UFSC/ Brasil)
Margarita Iglesias (UNC/ Chile)
Andréa Andújar (UBA/ Argentina)
6 de maio de 2009
9 h - Mesa Redonda 3:
Gênero e Memória
Graciela Sapriza (UR/ Uruguai)
Cecília Salazar (UMSA/Bolívia)
Margareth Rago (Unicamp/Brasil)
14h – Grupos de Trabalho
19 horas - Mesa Redonda 4:
Gênero e Práticas Repressivas
Alfredo Boccia Paz (Paraguai)
Olívia Joffily (BRASIL)
Samantha Quadrat (UFF/ Brasil)
7 de maio de 2009
9h - Mesa Redonda 5:
Gênero e Exílio
Cláudio Elmir (Unisinos/ Brasil)
Ivonne Farah (UMSA/ Bolívia)
Rachel Soihet (UFF/ Brasil)
14h - Grupos de Trabalho
19h - Conferência de Encerramento: Miradas comparativas sobre o Cone Sul
Luc Capdevila, Université de Rennes 2, França

Fontes contemporâneas: imprensa, organizações, associações...

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Iconografia

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Paris, 1968

História das esquerdas latino-americanas

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