sexta-feira, 8 de maio de 2009

Imprensa Oficial lança Dossiê Ditadura

Como o acesso aos arquivos oficiais ainda é dificultado, "Dossiê Ditadura: mortos e desaparecidos políticos no Brasil (1964-1985)" conta com informações coletadas por meio de pesquisas, conversas e troca de correspondência com parentes, amigos e ex-presos políticos. O lançamento é da Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, Comissão de Familiares de Mortos e Desaparecidos Políticos e IEVE (Instituto de Estudos sobre a Violência do Estado) e está marcado para sábado, 25 de abril, na Estação Pinacoteca. Haverá debate com o jurista Fabio Konder Comparato, o professor Marcio Seligman Silva e a historiadora Janaina de Almeida Teles.
A primeira edição, após quase duas décadas de buscas por informação e algumas versões preliminares, foi publicada em 1995. A luta por esclarecimentos, porém, nunca cessou. Esta nova edição, revista e ampliada, reúne histórias ilustradas de 436 mortos e desaparecidos durante o regime militar. No Brasil, são 396, sendo 237 mortos e 159 desaparecidos políticos --desde a última edição, novas investigações acrescentaram as histórias de 69 pessoas, além de terem ajudado a corrigir várias das versões anteriores.
No livro, organizado cronologicamente, cada vítima tem sua história de vida e luta contada. Estão lá membros de partidos, militantes de grupos de esquerda e de movimentos sociais, além de outros que, sem qualquer atividade política, foram mortos "por acaso", por terem sido confundidos. Existem casos famosos, como o do Capitão Lamarca e Iara Iavelberg, mortos na Bahia no começo dos anos 70, os dos participantes da guerrilha do Araguaia, que resistiram até 1974, e o do jornalista Vladimir Herzog, morto em 1975. O livro inclui também boxes temáticos que ajudam a contextualizar os crimes e a luta dos familiares, tais como aqueles que tratam do AI-5, do Congresso da UNE em Ibiúna, da Campanha pela Anistia, da Crise dos Desaparecidos de 1975 e das tentativas de criar a CPI da Tortura.
Por meio do site www.desaparecidospoliticos.org.br, mantido pelos familiares, tem sido possível receber informações. Se a redação final contou com quatro pessoas, o levantamento teve -e continua a ter -- a contribuição de incontáveis participantes.
Dossiê Ditadura: mortos e desaparecidos políticos no Brasil (1964-1985)
2ª Edição revista, ampliada e atualizada
Org. Criméia de Almeida, Janaina de Almeida Teles, Suzana K. Lisboa e Maria Amélia Teles
Imprensa Oficial do Estado de São Paulo / Comissão de Familiares de Mortos e Desaparecidos Políticos / IEVE - Instituto de Estudos sobre a Violência do Estado
772 páginas
R$ 60,00
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quarta-feira, 6 de maio de 2009

comemorações do dia 1° de maio em Berlim


As comemorações do dia 1° de maio em Berlim tem mil faces e mil cores. Sobretudo este primeiro de maio, no bojo da crise financeira e em pleno surto de gripe suína. A maior delas foi a do movimento “1° de Maio Revolucionário”, chamado por uma coligação de partidos e movimentos, entre eles o novo partido "A Esquerda" (Die Linke). Essa manifestação acabou numa gigantesca feira, para onde acorreram umas 50 mil pessoas. Ato de grupos radicais de esquerda terminou em pancadaria com a polícia. O artigo é de Flávio Aguiar.
Para ler esta matéria da Carta Maior, clique no título

Fontes contemporâneas: imprensa, organizações, associações...

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Iconografia

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Paris, 1968

História das esquerdas latino-americanas

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